Com grandes clientes nos setores da alimentação, perfumaria e cosmética, a atividade de comércio eletrónico B2B, B2C e Canal Especializado da LS em Portugal cresceu 200% em 2020.
Destaca-se o crescimento das operações de café, cujas vendas triplicaram nos últimos anos.
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O setor do e-commerce não para de crescer em todo o mundo, e também na Península Ibérica. Em 2021, e segundo a eMarketer, este tipo de comércio representava já 18% do total de compras dos Portugueses, o que correspondeu a um crescimento de 27,6% face a 2019.
Esta mudança no modelo de consumo não afetou apenas os canais de venda, mas também os de distribuição.
A Luís Simões viu crescer as suas operações de e-commerce em 200% em 2020 em Portugal. Apenas durante o primeiro confinamento, esta atividade cresceu 123%, chegando a alcançar uma média diária de 11.000 envios.
“Há quase uma década que o e-commerce é uma das áreas estratégicas para a LS, que oferece soluções de ponta para que os clientes possam enfrentar as mudanças constantes do mercado de consumo,” refere Vítor Enes, Diretor Geral de Business Development da Luís Simões.
A LS gere operações de e-commerce para clientes de diversos setores – principalmente alimentação e bebidas, perfumaria e cosmética, incluindo armazenamento em espaço dedicado e preparação de pedidos pick to light para entrega em diferentes canais: B2C (business-to-consumer), B2B (business-to-business) e Canal Especializado (lojas).
Café: do bar para a sala de estar
Um exemplo desta evolução acelerada pode ser encontrado no consumo de café e infusões nos lares portugueses: segundo a Associação Industrial e Comercial do Café (AICC), 80% da população portuguesa adulta bebe café, e em 2020 mais de 6.5 milhões de portugueses com 15 ou mais anos de idade beberam diariamente pelo menos um café em casa. A pandemia impulsionou, naturalmente, o aumento do volume de alimentos e bebidas consumidos em casa, bem como a sua compra online, e este produto não foi uma exceção.
Desde finais de 2018, a Luís Simões leva a cabo a gestão logística das cápsulas e máquinas de café de uma das marcas mais vendidas no nosso país, tendo processado para este cliente 50.000 paletes de pedidos de e-commerce (B2B, B2C e Boutiques) para Portugal em 2020, que representaram um incremento muitíssimo relevante de vendas nos últimos dois anos.
A LS ocupa-se de todos os processos desta empresa de grande consumo: desde serviços essenciais como a receção dos produtos, o controlo de lotes e rastreabilidade, à preparação e expedição de encomendas, a gestão de devoluções e operações de copacking.
Especialização, inovação e sustentabilidade
Desde 2013, a Luís Simões oferece operações especializadas em logística de e-commerce: serviços de armazenamento, preparação de pedidos por unidade, packaging, gestão administrativa, distribuição, e até atendimento ao cliente. Para isto, conta com uma área de 17.500m2, distribuídas nos centros logísticos do Carregado e Azambuja, em Portugal, e Cabanillas del Campo, Guadalajara e Barcelona, em Espanha.
Em termos de inovação, um dos grandes marcos foi a recente inauguração total do Centro de Operações Logísticas no polígono Puerta Centro – Ciudad del Transporte, em Guadalajara. Com 5.350m2 dedicados ao copacking/e-commerce, as instalações contam com os avanços mais recentes em automação – por exemplo, para o despacho de paletes – e foram concebidas para dar resposta às operações de grande consumo de diferentes clientes e operações.
A LS também tem um forte compromisso com a rastreabilidade do e-commerce, contando com tecnologias que integram todas as etapas do processo (desde a leitura de código de barras até à gestão de embalagens), e com a sustentabilidade, com inovações nos armazéns e no transporte que reduzem as emissões poluentes.
“As operações de e-commerce apresentam desafios diferentes das outras, incluindo o alto nível de personalização dos pedidos, prazos de entrega apertados e distribuição na última milha. Para os poder enfrentar de forma rentável, otimizada e sustentável, é fundamental contar com um operador logístico com tecnologias e equipamentos especializados para construir uma cadeia de distribuição à medida,” conclui Vítor Enes.